Salvador

SALVADOR VOLTA ADOTAR LEI SECA E BARES VIRAM VILÕES DA PANDEMIA COVID

Serão 7 dias de lei seca a partir de sexta feira
Tasso Franco , da redação em Salvador | 22/05/2021 às 15:53
Bares no calçadão da Barra, hoje, com pouco movimento
Foto: BJÁ
     Diante do aumento do número de casos de Covid-19, Salvador vai adotar novas medidas de combate ao coronavírus a serem aplicadas no fim de semana, a partir da próxima sexta-feira (28). A medida foi acordada em reunião virtual com as presenças do prefeito Bruno Reis, do governador Rui Costa e demais prefeitos da Região Metropolitana de Salvador, ocorrida na manhã deste sábado (22).

   Sendo assim, de sexta a domingo, o toque de recolher estadual será das 20h às 5h. Também nestes dias, estará proibida a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes, em qualquer horário. A medida é válida inicialmente por sete dias. A taxa de ocupação de leitos de UTI na capital baiana está em 80% neste sábado.

  O governador Rui Costa (PT) e prefeitos da Região Metropolitana de Salvador (RMS) decidiram, em reunião neste sábado, 22, definir novas medidas de restrição contra o avanço da Covid-19 na região. O toque de recolher volta a ser das 20h às 5h, de sexta, 28, a domingo, 30. Ficou acordado, ainda, que fica proibida a venda de bebidas alcoólicas, das 20h de sexta-feira até as 5h de segunda, 31. 

  Segundo a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, participaram da reunião os 13 prefeitos das cidades da RMS. Ela ainda destacou que as decisões foram tomadas em consenso, principalmente em função do aumento do número de casos ativos e também da taxa de ocupação de leitos de UTI na região.

  "São duas medidas só, mas que servem de alerta para o momento que estamos vivendo, que é muito crítico. Há uma subida muito grande do número de casos positivos, há uma ocupação de leitos de UTI bastante importante, principalmente considerando que foram ampliados os leitos de UTI. Hoje temos um quantitativo de leitos que saiu de 700 para 1.600. Significa que houve um aumento considerável do número de leitos, e mesmo assim continua a ocupação alta. Esse é um alerta para todos nós, e foi um consenso entre os prefeitos", disse Moema.