Política

PMs EM GREVE PARAM A PARALELA E JUSTIÇA MANTÉM A ASPRA VIVA

Manifestação aconteceu no final da tarde desta segunda-feira
Da Redação , Salvador | 14/10/2019 às 20:48
Muitos veículos estavam com os dizeres "Negocia Rui"
Foto: ASPRA
   A justiça indeferiu pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de suspensão das atividades da sede da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) e demais 19 sedes da Entidade no interior do Estado, desarquivamento dos autos do processo referente a mobilização dos PMs e BMs de 2012 e bloqueio de contas.

   A decisão foi proferida pela juíza Maria de Lourdes Oliveira Araujo, titular da 6a Vara das Relações de Consumo que proferiu a decisão: “Deixo de deliberar a respeito dos requerimentos formulados pelo MPE por entender que na presente ação finda em sentença transitada em julgado não mais existe matéria sub judice a justificar a apreciação em seu bojo de tais postulações”.  

   “Para quem tanto acusava o Governo Federal de ditatorial, trata-se de ato antidemocrático. Em pleno século 21, fechar uma entidade de classe vai contra todos os preceitos constitucionais. Vale salientar que o pedido do MPE foi protocolado no último dia 11, quando o próprio Ministério Público convidou nossos diretores para uma suposta negociação”, reclamou o deputado soldado Prisco, coordenador geral da Aspra.

  CARREATA

   Uma carreata comandada por policiais militares que apoiam a greve parcial da PM gerou um grande engarrafamento no trânsito de Salvador. No início da noite desta segunda-feira (14), eles deixaram o Centro Administrativo da Bahia (CAB) e ficaram parados no meio da Avenida Paralela, sentido Rodoviária, travando o trânsito na região.

   O engarrafamento é de 7 km segundo a Transalvador. De acordo com o deputado Prisco, líder da manifestação, segundo nota no coprreio a ideia é mostrar força e o número de policiais que aderiram ao movimento.

  “Vamos para a rua pedir o apoio da população. É a nossa ideia. Então, será uma manifestação pacífica, tranquila”, disse Prisco, enquanto os policiais gritavam palavras como "a PM parou".