Política

Lavagem do Bonfim: Valmir Assunção defende governo Rui

Valmir também defende que a oposição a Bolsonaro seja em todas as esferas de poder e nas ruas
Vitor Fernandes , Salvador | 17/01/2019 às 19:41
Deputado Valmir Assunção e o governador Rui Costa na Lavagem do Bonfim
Foto: divulgação

Indignado com o decreto presidencial que facilita o acesso a armas de fogo no Brasil, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) foi para mais uma caminhada com sua militância até a Colina Sagrada, nesta quinta-feira (17), e destacou os retrocessos do atual governo federal. Durante a Lavagem do Bonfim, o parlamentar criticou as medidas que vêm causando polêmica atrás de polêmica e defendeu o governo de Rui Costa (PT) como sequência da forma petista de governar. Ele acredita que será preciso muita luta para que a Bahia continue os volumosos investimentos em infraestrutura e políticas sociais e de moradia no estado.

“Vamos atuar para que o governador Rui tenha uma base forte no Congresso e que seu segundo mandato seja ainda melhor que o primeiro. Sabemos das possíveis perseguições que poderá sofrer com esse governo reacionário que foi instalado no país. Sou contra armar a população, isso só vai gerar ainda mais violência, principalmente no campo, onde temos uma população vulnerável socioeconomicamente. O PT fará oposição a Bolsonaro, não tem cabimento a tamanha falta de conhecimento de como funciona a máquina pública, cancelamento de contratos, extinção de pastas importantes e a perseguição contra índios, negros, quilombolas, mulheres e sem-terra”, destaca Assunção.

Valmir também defende que a oposição a Bolsonaro seja em todas as esferas de poder e nas ruas. Ele aponta que o novo governo já nasceu velho e autoritarista, e que estão tentando criminalizar os movimentos sociais e o PT, pois são as únicas ferramentas políticas que defendem os trabalhadores. “Não concordo com essa subserviência adotada para com os Estados Unidos, nem com país algum. Falam grosso com a Venezuela e dizem amém para os norte-americanos, é um processo ridículo. Não vamos aceitar que o país seja alugado e as nossas reservas naturais e nossa história sejam esquartejadas dessa maneira”, dispara.