O ex-terrorista chegou à Itália: os ministros Salvini e Bonafede esperando por ele no aeroporto. "Espero não conhecê-lo de perto", diz o ministro do Interior.

O avião que trouxe Cesare Battisti de volta para a Itália pousou às 11h37 da segunda-feira. Cercado por agentes dos departamentos especiais, o ex-terrorista vermelho deu uma espécie de sorriso para câmeras e fotógrafos que imortalizaram o momento de sua chegada: "Agora eu sei que vou para a cadeia", disse ele, falando com as autoridades antiterrorismo. Eles o receberam bem. O ministro do Interior, Matteo Salvini, o espera no aeroporto de Roma, declarando que vai "apodrecer na cadeia" e o do juiz Alfonso Bonafede. Battisti foi então levado para a prisão de Oristano, onde chegou por volta das 17h25.

"Finalmente, o assassino comunista retorna à terra natal", escreveu o líder da Liga no Twitter: "Estou 37 anos esperando por este dia, levou 37 anos para ver aqui esse idiota que parecia estar sorrindo, apesar das mortes nas costas. Espero não encontrá-lo de perto, aqueles que cometem erros pagam. Finalmente, terminará onde um assassino comunista, um delinquente, um covarde merece. Uma grande satisfação, um dia memorável para a Itália ". 

"Em nome de 60 milhões de italianos agradeço à polícia, um assassino vai para a cadeia, um criminoso que nunca pediu desculpas", disse o Guardião. Hoje dizemos ao mundo que ninguém pode escapar da justiça italiana: é o resultado de uma equipe que trabalha de forma compacta, não apenas o governo e as agências de segurança, mas todas as instituições italianas. É um resultado histórico, se as instituições são compactas, ninguém vai nos parar ".

Imediatamente após tocar em Terral'ex, o terrorista foi levado para a Sardenha, na prisão de segurança máxima em Oristano: "É uma avaliação que fizemos porque as condições especiais de segurança são garantidas da melhor maneira", disse Bonafede. Battisti será tomado pelos homens do Gom - o grupo operacional móvel da polícia da prisão - junto com as outras forças policiais: será colocado no circuito de alta segurança reservado a terroristas, mas ainda deve dividir a cela com outros dois presos.