Política

Projeto de ISIDÓRIO proíbe gasto público com a ‘ideologia de gênero’

Deputado Isidório é do PSC
Tasso Franco , da redação em Salvador | 16/11/2017 às 21:00
Deputado Isidório
Foto:
Projeto proíbe gasto público com a ‘ideologia de gênero’ foto DSC0031Projeto de lei apresentado pelo deputado Pastor Sargento Isidório na Assembleia Legislativa proíbe a utilização de dinheiro público estadual, bem como o uso das estruturas e instituições da administração pública, na propagação, incentivo e valoração da ‘ideologia de gênero’. A proposta proíbe também a associação de imagem e patrocínio de peças de propaganda e comunicação que façam alusão a esta prática.

“Ideologia de gênero é uma abstração filosófica da norteamericana Judith Butler, que absurdamente quer ganhar força e prega, enganando e mentindo, que ninguém nasce homem ou mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade ao longo da vida”, observou Isidório ao justificar a proposição. 

O deputado afirmou que essa ideologia, - “nem de tese pode ser chamada - não se baseia em nenhum experimento humano comprovável ou ainda em qualquer área de estudo confiável, não por acaso uma das associações médicas de pediatria mais influentes dos Estados Unidos publicou uma dura nota técnica contra a ideologia de gênero”, afirmou. 
Segundo Isidório, a declaração do American College of Pediatricians alerta educadores e parlamentares para que rejeitem qualquer medida que condicione as crianças a aceitarem como normal “uma vida que personifique química e cirurgicamente o sexo oposto”. Para ele, isso seria uma  “imposição degenerativa que desajusta as personalidades, por conta da promiscuidade às nossas crianças, com a intenção de adoecê-las psiquiatricamente, criando um flagelo social e moral para nossas famílias”. 

O deputado argumentou ainda que não se pode perder de vista o aspecto natural e biológico do ser humano, que “independentemente de teoria, sofismas ou ideias estapafúrdias jamais se dará de outra forma se não pela reprodução sexuada. Ou seja, seres humanos não podem ser gerados sem o devido acasalamento de seus pais (macho e fêmea). Uma verdade universal que nenhuma tese ou surrealismo humano poderá modificar”, afirmou ele. 

Isidório contou  que, em maio de 2016, “tentaram enganar o governador Rui Costa e o povo baiano enxertando sementes desta nefasta ideologia de gênero no Plano Estadual de Educação”. Segundo ele, graças à “decisiva” carta da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Bahia ficou livre da ideologia de gênero. “E 52 deputados estaduais se colocaram a favor da família e das crianças livres de qualquer espécie de doutrinação maléfica vinda do inferno”, concluiu o deputado e pastor