O ex-prefeito de Serrinha é pré-pretenso candidato a deputado federal, em 2018
Tasso Franco , da redação em Salvador |
17/01/2017 às 12:13
Dival de Memel (o novo presidente), Osni (centro) e Maria Quitéria (UPB)
Foto: CS
Quem imagina que o ex-prefeito de Serrinha, Osni Cardoso (PT), estaria 'morto' para a política com a derrota que sofreu em seu município no último pleito, pode está enganado.
Osni consegui fazer o sucessor na presidência do Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal (Consisal), que reúne 20 prefeitos dessa região. Foi eleito como sucessor de Osni, o prefeito de Lamarão, Dival Pinheiro (PT), mais conhecido como Dival de Memel, contra o prefeito de São Domingos, Izaque Júnior (PMDB).
O que se viu nesta eleição, na inicial numa disputa entre o prefeito de Serrinha, Adriano Lima (PMDB) x Dival de Memel - depois Adriano tentou um conchavo com Cecília Petrina, prefeita de Itiúba (PCdoB), mas, não colou porque ela retirou à sua candidatura a pedidos superiores, foi uma disputa da base governista (PT/PSD/PP) x a oposição, à frente o PMDB, obviamente nas preliminares de 2018, o que, de certa forma também representou uma vitória de Osni, pretenso pré-candidato a deputado federal.
Evidente que o Consisal não elege ninguém, muito menos a UPB e Maria Quitérria (presidente da UPB) esteve em Serrinha para articular a base governista, mas, ajuda. E Osni, hoje, apeado da Prefeitura, com final de gestão melancólico, sabe que o Consisal é importante politicamente para ele.
O próximo passo de Osni - comenta-se - está relacionado com a minireforma administrativa que o governador Rui Costa fará em seu governo e deve anunciar até o final desta semana. Osni espera ser nomeado para algum órgão em que possa fazer política municipalista, sua base eleitoral, o mesmo também espera Maria Quitéria, e isso depender (e muito) para que o ex-prefeito de Serrinha concretize seu sonho de ser deputado federal.
A Vitória de Dival de Memel foi apertada: 11 x 8, o que significa dizer que a Oposição ao governo Rui também é forte da região do Sisal. Ademais, causou estranheza a ausência do prefeito de Coité, Assis da Caixa (PT), na chapa, ele que é uma das mais expressivas lideranças da região no campo petista.
É fundamental para Osni, um apoio de Assis, em 2018, o que parece improvável porque Coité e Serrinha se bicam e o grupo político que apoia Assis em Coité já tem deputado na área, Alex da Piatã.
Mas, de toda forma, Osni deu um passo à frente depois do revés na eleição municipal de Serrinha, onde não terá apoio, em 2018, nem do prefeito Adriano Lima (PMDB), nem de Claudionor Ferreira (Ferreirinha).
Sua salvação politica é o governador Rui Costa, a quem ajudou desde primórdrios quando Rui foi candidato a deputado federal. (TF)
