Após debates, o projeto de lei que alterava a nomenclatura do quadro dos oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que estava na pauta de votação da sessão  de hoje, dia 25, foi retirado pelo governo do Estado para receber uma nova redação. 

De acordo com o líder do governo, deputado estadual Zé Neto (PT), o projeto foi retirado para ser feita uma adequação processual. “As mudanças propostas pelos representantes da categoria e do Comando da PM foram além do que é possível ser feito através de emendas do relator. Nesse caso, para se ter segurança jurídica, o melhor a ser feito é um novo projeto”.

Zé Neto salientou que o mais importante, no entanto, é que com muito diálogo entre as partes e o envolvimento direto de deputados, como o Sargento Isidório e Soldado Prisco, foi possível alcançar um consenso. “O êxito alcançado já é suficiente para termos paciência e aprovarmos o projeto com segurança, sem vícios de origem”, explicou Zé Neto.

Na mesma sessão, a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, por unanimidade, o reconhecimento das torcidas do Esporte Clube Vitória e Esporte Clube Bahia como patrimônio cultural e imaterial da Bahia. Os projetos de lei foram apresentados pelos deputados estaduais Bira Corôa (PT) e Bobô (PC do B) respectivamente. Principais clubes de futebol do estado, o Esporte Clube Vitória foi fundado em 13 de maio de 1899 e o Esporte Clube Bahia em 1º de janeiro de 1931.

Enraizado no cotidiano das comunidades e vinculado ao seu território e às suas condições materiais de existência, o patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado e apropriado por indivíduos e grupos sociais como importantes elementos de sua identidade. Segundo Bobô, a aprovação dos projetos de rei são o reconhecimento maior do estado às torcidas de Bahia e Vitória que, segundo o deputado, sabem fazer uma festa como ninguém. 

“São torcidas apaixonadas, presentes nos jogos e sabem torcer de forma pacífica”, afirmou o comunista.

Bira Corôa reiterou o caráter pacífico dos torcedores de Bahia e Vitória, comportamento diferenciado em relação às outras torcidas de clubes brasileiros. “Em quase todo Brasil a violência das torcidas traz a quebra do bem-estar social e direitos da cidadania. Os torcedores de Vitória e Bahia provam que isso pode ser diferente, indo ao estádio juntos e depois comemorando ou lamentando o resultado do jogo também juntos. Ensinamos ao Brasil o que é uma torcer com paixão, mas sem violência”, completou Bira Corôa.