Esportes
Zé de Jesus Barrêto
05/10/2017 às  20:34

Quem foi ver Neymar viu goleirão da Bolivia fechar

Bahia tem jogo dificil, mas, finalmente contratou um técnico. Antes tarde do que nunca.



   Quem foi ao estádio ver Neymar saiu assombrado com a exibição do goleiro boliviano Lampe, um paredão. Com defesas iluminadas impediu gols de Neymar, Gabriel Jesus, Paulinho...  e garantiu o empate Bolívia 0 x 0 Brasil. 
   
   A equipe de Tite, mesmo com o gramado ruim e a altitude de quase quatro mil metros, que deixa o ar rarefeito, prejudica o desempenho físico e muda a velocidade da bola, foi dona da bola e do jogo, criou boas oportunidades e sofreu muito pouco na defesa.  E foi um jogo apenas de cumprimento de tabela, o time amarelo e verde já tem o passaporte em mãos e carimbado para a Copa da Rússia/2018.
   So faltou o gol 
   
   Bolívia x Brasil , La Paz, estádio cheio.  Altitude, gramado desnivelado, muitas protuberâncias e bola nervosa. Faz parte; é assim que a Bolívia arranca seus pontinhos em busca de classificação para uma Copa do Mundo. O rival que se vire. 

  No apito do árbitro, tome-lhe correria dos donos da casa. A equipe de Tite quebrando o ritmo, tentando trocar bolas, por a bola no chão, amansando o jogo e o adversário.  

  A primeira boa chance brasileira aconteceu aos 24’:  Neymar tabelou com Gabriel Jesus, pegou o rebote e bateu forte, rasteiro, no cantinho; o goleiro espalmou.

  Aos 28’, Tiago Silva sentiu dores na coxa e cedeu lugar a Marquinhos, na zaga amarela.

  Após uma disputa de Gabriel Jesus com a zaga, aos 30 min, Neymar roubou a bola e saiu de cara com o goleiro Lampe, finalizou mas o arqueiro saiu bem e abafou nos seus pés.    Aos 38’, após brilhante corta-luz de Paulinho, em passe de Neymar, Gabriel  Jesus bate de cara com o goleiro boliviano, que faz milagre. 

 Aos 42’, novamente Neymar. Livrou-se da zaga, conseguiu desvencilhar do goleiro e bateu duas vezes no gol, mas a zaga salvou em cima de linha. 

  Os bolivianos ainda acertaram o travessão de Alison, com um balaço de fora da grande área que bateu em cima da linha de gol e não entrou. 

   Uma partida difícil, na primeira etapa, pelas condições de altitude e do gramado. Criamos mais chances de gol, o destaque foi o goleiro Lampe.  Mas o time de verde assustou, quando conseguiu arrematar.  Nada definido.
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  Com um minuto e meio de segundo tempo, Neymar lançou na pequena área, Paulinho apareceu de surpresa, desviou, Lampe deu um tapa na gorduchinha e ela bateu na trave, não quis entrar. O Brasil continuou em cima, superior, criando chances, desperdiçando. A Bolívia nos contragolpes, velocidade.
  Aos 20’, Tite trocou Phillipe Coutinho por William, que entrou bem, correndo muito.   

  Dos 30 aos 45, mais chance criadas pelo Brasil e perdidas; o goleirão brilhando. Aos 30’, Neymar arrematou, Paulinho tentou, deu Lampe. Três minutos depois, William errematou... deu o goleiro. Aos 37’, Neymar lançou na cabeça de Gabriel Jesus, testada para baixo, milagre de Lampe.  Depois, outra cabeçada de Gabriel, raspando o poste. 

Domínio brasileiro, muitas chances mas o gol não saiu. 
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  Neymar foi o destaque, sem dúvida. Bem também Paulinho, Gabriel Jesus, William, Cassemiro...
  O melhor em campo, no entanto, foi o goleiro Lampe, depois da partida cumprimentado pelo treinador Tite por suas decisivas defesas. 
  

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O próximo, e derradeiro, jogo da seleção de Tite na competição é contra o Chile, terça-feira, em São Paulo. 
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    Treinador, enfim 

   Com meses de atraso e o time na beira da zona de degola, enfim a direção do Bahia contratou um treinador de série A.  Anunciou na tarde dessa quinta o nome de Paulo Cesar Carpegianni.

 Vivido, 68 anos, rodado - mais de 20 clubes mundo afora, equipes de peso, um título mundial pelo Flamengo, uma Copa do Mundo no comando do Paraguai, duas passagens pelo Vitória (um título baiano) – Carpegianni foi jogador de meio-campo, dos bons, seleção, e como treinador é tido como exigente e disciplinador. Tem atleta que não curte o estilo durão dele. Tem ideias modernas, é inteligente, enxerga o que está acontecendo em campo, mas muitos o chamam de ‘professor Pardal’, pelas suas invencionices táticas.  

  Chega encarando pedreiras. Tem de cara o Palmeiras, lá em SP, dia 12, cheio desfalques, os mais preocupantes na zaga, sem poder contar com os dois Tiagos.  Nem Mateus Sales, nem Allione, nem Édson. Não é pouco. Depois do Verdão, encara o Timão (Corínthians) , líder absoluto da competição, na Fonte Nova. 

  Nem pensar em perder. Cada jogo é uma decisão. A luta é para escapar do rebaixamento, luta medonha. E a equipe vem descendo a ladeira nas rodas do returno, tanto fisicamente, como coletivamente. 
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  Leão de boa 

  Diferente do rival tricolor, o Vitória está em subida, faz uma boa segunda fase, voa em céu de brigadeiro, extremamente feliz quando atua fora de casa. Então, usa a tática do ‘Leão doido’ do esperto Mancini – recua, marca com ferocidade e com todos os homens em seu próprio campo e quando retoma a bola ataca em desenfreada correria com 5, 6 jogadores, tocando a bola e passes longos e rápidos, batendo no gol adversário.  

  Quando atua em casa e parte pra cima, até por exigência do torcedor, abre os flanco, se expõe e tem se dado mal. Tem de achar um jeito de jogar bem e ganhar também em casa, na Toca do Leão.  A parada, pra semana, é briga feia, de leões: Vitória x Sport do Recife, no Barradão.
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