21/03/2015 às  15:55

Invencível, dirigido por A. Jolie é impactant

O filme é extremamente impactante e quem assina o roteiro são os irmãos Coen, ou seja, gente que sabe o que faz,


Invencível (Unbroken) no original, de Angelina Jolie, EUA, 2015. Hoje pude perceber de forma visceral o que significa a expressão popular: “Pior é na guerra”. Tal jargão é dito quando uma pessoa reclama de alguma situação desagradável ou dolorosa, aí vem um sujeito e taca-lhe a frase: “Pare de reclamar, pior é na guerra”. 

segundo longa da mulher de Brad Pitt é uma bomba. 

Quando olhamos para a Angelina Jolie, vemos uma expressão de um mulher requintada, sensível e principalmente preocupada com o bem estar dos outros ( ela tem três filhos adotados , além dos três naturais que tem com Brad Pitt, isso sem contar com as inúmeras ONGs africanas que o casal ajuda). 

Pois bem, este rosto humano e celestial não é visto nem de longe em seus filmes, haja vista que o seu primeiro fora tão violento como este segundo. Entretanto se tratando apenas do mais recente temos uma baita de uma biografia de um ex-atleta olímpico norte-americano que é capturado pelos japoneses enquanto lutava na segunda grande guerra. 

Antes de o protagonista ser capturado pelos “Japas”, ao lado de mais dois sobreviventes de um acidente aéreo, eles ficam quase cinquenta dias em um bote em alto mar; Cenas estas belas e que comem boa parte da produção de mais de duas horas de duração. 

Quando achamos que o inferno dos personagens teria chegado ao seu final, temos um “ledo e ivo” engano, porque quem os acha são as tropas inimigas. Já que se passasse mais um único dia, eles morreriam mesmo de insolação e cansaço naquele bote amarelo em alto mar, então de certo modo foi até bom alguém terem os achado. 

Todavia o que não esperavam é que em certas circunstâncias a morte é mais benéfica que a tortura, por exemplo. 

O filme é extremamente impactante e quem assina o roteiro são os irmãos Coen, ou seja, gente que sabe o que faz, talvez por isso a Angelina Jolie teve um filme tão bom, não desmerecendo sua direção, mas como é uma função nova pra ela, acho que a participação dos irmãos Coen fora fator decisivo para o resultado fílmico. 
Quando os dois sobreviventes do bote são alojados em uma espécie de prisão improvisada e escondida, já que as tropas aliadas já estavam em solo japonês, o jovem tenente, cheio de traumas paternais, encasqueta com o ex-atleta, interpretado muito bem pelo ator australiano Domhnall Gleeson, que faz o papel de um imigrante italiano de personalidade forte. 

   Após saber que tem um atleta olímpico como prisioneiro o tenente começa abusar dos castigos e mira somente nele as maiores surras para que servisse de exemplo aos outros prisioneiros; Desculpa essa esfarrapada que nem os prisioneiros creem. O que havia no ar era aquela famosa ponta de inveja
quando uma pessoa percebe que outra é “maior”. 

Com o poder e sua varra de bambu na mão as surras são constantes e cada vez mais desagradáveis de se assistir, já que a cada surra o atleta olímpico ia ficando cada vez com menos resistência e partes do corpo quebradas. 

Enfim, não é nenhum filme fraco, tão ou mais violento que os filmes do Quentin Tarantino, por exemplo. Pior é na guerra, e de celestial a Angelina Jolie só tem a carinha.



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