02/08/2014 às  11:34

Um olhar diferenciado sobre troca bebês

IEstá nos cinemas o filme X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, dirigido desta vez pelo diretor dos primeiros filmes da série Bryan Singer, EUA, 2014.


Oszukane , com direção de Marcin Salarz , Polônia, 2013.Baseado em fatos reais o longa polonês conta a história de um evento cada vez mais comum nas maternidades mundiais, que é a troca de bebês, esta que por vezes acontece por total desatenção das enfermeiras ou por motivos sujos, ou seja, por troca mesmo proposital de recém-nascidos. 

O longa polonês narra uma troca do primeiro caso, ou seja, de um descuido do hospital e seus colaboradores. As consequências do ato surgem inesperadamente quando as irmãs separadas, e que eram gêmeas idênticas, ocasionalmente se encontram na mesma escola que estudavam, alias isso acontece quando o namorado de uma descobre a “sua outra”, e a partir do episódio inúmeros acontecimentos surgem com uma das irmãs gêmeas tendo ciúmes da sua outra irmã idêntica. 

Enquanto uma das irmãs era filha única e tinha um mau relacionamento com sua mãe não biológica, a outra por sua vez tinha uma família unida e feliz juntamente com a outra irmã que fora trocada na maternidade. A irmã “ infeliz” busca então encontrar sua identidade, e para isso acontecer começa a se aproximar da sua irmã gêmea ( e ficam muito amigas, inclusive) e família ( pai e mãe biológicos ), fatos novos estes que deixa a outra garota que fora trocada na maternidade morta de ciúmes. 

Uma das mães, que era uma prestigiada dançarina, não aguenta tanta novidade ao mesmo tempo e comete suicídio, não dando cabo a sua vida por um milagre. Apesar da tentativa de suicídio de sua mãe não biológica a gêmea “mal” não consegue parar de querer ficar próxima de seus parentes desconhecidos, porém “verdadeiros” biologicamente. 

A partir dessa insistência uma série de constrangedores acontecimentos surgem devido à inveja e competitividade das duas adolescentes trocadas. “ Rixa” esta que praticamente acaba com a paz da família, que era até então, perfeita e feliz, se é que existe alguma família totalmente feliz. Por se tratar de um filme polonês, que é um país que não tem muita tradição na sétima arte, este surpreendentemente tem seu valor tanto no seu roteiro, mas principalmente nas atuações das suas belas atrizes protagonistas gêmeas polonesas, fazendo-o de um filme agradável de conferir.

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Um Grito de socorro ( Spijt ! ), de diretor desconhecido, Holanda, 2013. Jochem (Stefan Collier) é um adolescente atormentado diariamente na escola por ser gordinho. Enquanto um grupo de colegas pratica bullying, outros, como Vera (Dorus Witte) e David (Robin Boissevain), tentam ajudá-lo, mas têm medo de enfrentar os valentões e sofrer represálias. Quando Jochem vai a uma festa com os colegas, é forçado a beber e não aparece no dia seguinte no colégio.

 David se sente culpado por não ter ajudado o menino e resolve, junto com Vera, procurar o amigo, mas pode ser tarde demais para prestar auxílio e pedir desculpas. Como já percebemos na sinopse o tema principal deste longa da terra do Vicent Van Gogh é o Bullying. Pessoalmente tenho uma opinião formada sobre o tema e transcreverei a seguir quem acho os responsáveis por esse novo fenômeno comportamental “novo” chamado por Bullying, que traduzido para o português seria bulinar, perturbar alguém sem um motivo plausível aparente.

 Primeiramente é importante salientar que a criança que faz o Bullying não tem o total entendimento do que esteja fazendo, porque a essência da criança é pura, e por isso ela não sabe distinguir o que cruel ou não, fato é que quando uma criança ou adolescente quer ser mal com um outro colega seu , ele o é sem moderações , pois não existe um valor de juízo para que até ponto a vulga maldade seja tão ruim ou cruel assim. Mas porque o bullying cresce tanto no mundo? Pois bem, não é muito incomum encontrar professores desqualificados para educar pessoas, principalmente sendo estas ainda crianças ou adolescentes. 

O professor tem como obrigação educar seus alunos no sentido de um respeitar as diferenças do seu outro colega, todavia o que se observa é em suas maiorias profissionais desmotivados, por questões financeiras e de condições de ambiente de trabalho, ou professores despreparados por falta se atualizarem no tema do da prática do Bullying, como por exemplo, não estarem atentos aos comportamentos “estranhos” de um aluno mais calado ou agitado, por exemplo. 

Há de ainda ressaltar que o bullying, especificamente para com as crianças brasileiras se encontra em estágio igual ou até mais avançado em relação aos chamados países de primeiro mundo, ou seja, no quesito Bullying nossas crianças e adolescentes já podem ser consideradas alunos de primeiro mundo. 

Por tais fatores abordados e sendo sabedores que antes de políticas publicas que possam amenizar esse problema, é necessário destacar que primeiramente à contra o Bullying tem de vir de dentro de casa, ou seja, dos pais orientando seus filhos a se defenderem e se posicionarem a respeito do tema também e a te de certa forma cobrar dos seus educadores medidas mais enérgicas para resolver tal problema, onde geralmente são os gordinhos, os baixinhos ou quaisquer outros que fujam dos padrões comuns que a sociedade contemporânea nos obriga a seguir, por bem ou por mal. 
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Está nos cinemas o filme X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, dirigido desta vez pelo diretor dos primeiros filmes da série Bryan Singer, EUA, 2014. Trata-se de uma adaptação da HQ de mesmo nome, de 1981. Roteirizada por Chris Claremont e ilustrada por John Byrne, até hoje a HQ é considerada uma das melhores histórias dos mutantes da Marvel em 51 anos de cronologia, porém quando se tenta passá-la as telas de cinema a história não se torna tão eficaz como nos gibis, mas ainda assim o filme tem sua magia que nos leva ao passado, presente e futuro de uns dos seus mutantes mais importantes e tradicionais;
 O Wolverine, interpretado ( e já há alguns filmes e muitos anos ) por Hugh Jackman , este que é enviado a fim de desfazer uma besteira que fez no passado Wolverine, através de uma cápsula em seu cérebro, aos anos 1970. Com a consciência de que foi transferido 2014 a 1974, o “homem. - lobo” vai atrás de sua missão que era a de humanizar um amigo seu mutante que já não acreditava mais na bondade humana para com sua raça mutante.

 De fato não adiantava o Wolverine falar ( apesar de ter feito isso) que veio do futuro para ajudá-lo, que seu amigo revoltado mutante estava olhando a raça humana de uma maneira errada, que no fim mutantes e humanos iriam se acertar. O mutante revoltado não acreditou na “lorota” do Wolverine, pois em 1974 estavam criando robôs gigantescos a fim de conseguir localizar os mutantes e assassiná-los após, deixando a Terra somente sob o domínio e existência dos humanos. O filme, com mais de duas horas de duração, caminha nesse embate de mutantes do futuro contra os do passado e humanos querendo destruir todos de uma vez só. O roteiro do filme é um tanto audacioso querendo brincar com o tempo, fato este que deixa a história mais viscosa/esquisita e menos concisa/clara, porém ainda assim pelos efeitos especiais o filme vale ser conferido. 



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