27/01/2012 às  09:03

SHERLOCK HOLMES 2 NA VISÃO DE DIOGO BERNI VALE A PENA ASSISTIR

Veja tb Os Deuses Devem Estar Loucos


: DIV
Em Sherlock Holmes 2: O Jogo de Sombras, o detetive,é interpretado pelo ator Robert Downey Jr
  Saí do cinema com um ar de "quero mais"depois de assistir ao Sherlock Holmes 2  O Jogo de Sombras (2011), do Guy Ritchie, que cá pra nós, é bem inferior ao anterior.

  Com um roteiro onde seu protagonista (Robert Downey Jr., o mesmo do Homem de ferro) é mais que um detetive e sim um mago, adivinhando o que as coisas acontecem antes de acontecer, o filme ainda assim vale ser assistido pelo enredo de sua estória, onde agora temos inicialmente um detetive meio louco de insônia, tabaco e o seu fiel parceiro, o médico  Dr. John Watson ( Jude Law ) que forçosamente contra sua vontade troca ou deixa no altar uma bela mulher, interpretada pela Rachel McAdams, para ajudá-lo em mais uma missão, digamos quase impossível.

Se a missão fosse impossível já seria outro filme que, cá pra nós, não é muito diferente desse comentado que já teve em outra versão um detetive que já foi mais inteligente e engraçado, hoje apenas nessa última versão se tornando em um viciado em adrenalina, porém pelas imagens de locações e figurinos de época e com um roteiro de certo modo "arrumadinho".

  A onda, do Dennis Gansel ( 2008 ) Alemanha. Não cutuque onça com vara curta. Este jargão sintetiza esse filme que mostra que o neonazismo está mais vivo do que nunca.

  É o seguinte: com um professor no minimo suspeito a ser adepto do neonazismo em Berlim, inicia-se uma série de aulas para seus vulgos inocentes e adolescentes alunos alemãeszinhos com o tema da Autocracia, ou seja, auto governar-se.

  Com esta deixa para o maluco do teacher passar seus ensinamentos do Fürher aos alunos , cria-se um grupo onde todos defendem o geral, todos podem fazer tudo para divulgarem e apavorarem com os conceitos ensinados em sala de aula para defender o seu grupo: no caso entitulado como A onda, e com site e logomarca e tudo o mais que tenha direito.

  O problema é que os alunos compram a idéia dessa ideologia desse já professor doidinho e apavoram Berlim, apavoram tanto que na pelicula até os anarquistas afrouxam e correm do pau, tamanha a popularidade dessa brincadeira escolar, brincadeira, escreva-se de passagem, com absoluta lucidez com a quem organizou e impôs ( the teacher).

  Tanto é que o final do filme mostra o professor preso , porém com um sorriso leve entre as faces, como a do assassino em série na Dinamarca em 2011. Isso me fez pensar que o roteirista de fato é um neonazista e pela Segunda Guerra mundial ser tão recente o mundo ainda anda cheio de "adoradores de Hittler", principalmente no seu país, a Alemanha. O filme é bom, pois é agil, atual e bem feito.

   Os deuses devem estar loucos , do Jamie Uys (1980) Esse filme é muito interessante por colocar em foco questões ambientais, e inserir o refrigerante  Coca-cola como principal símbolo do capitalismo.

  A estória se passa na África numa tribo que sequer viu um homem branco, quem dirá uma coca-cola, esta que por sua vez vez caí do céu, ou de um avião arremessada por um transeunte mal educado ecologicamente, no mínimo.

  Então depois de muitos experimentos com a garrafa de coca cola, como fazer tranças nas mulheres, instrument musical e socar a mandioca, esta acaba trazendo problemas a tribo, como a inveja, onde todos queriam a garrafa agora, de modo que não dava, pois só existia uma.

   Com isso, o cacique mor, decide mandar a tal garrafa, vazia, ao fim do mundo, achando que aquilo ali veio do inferno pra acabar com a paz dantes então da sua tribo.

   Com a decisão tomada o cacique segue ao fim do mundo, que é cerca de quarenta dias de caminhada da sua tribo. Porém no decorrer desse percurso o cacique encontra coisas estranhas, como homens e mulheres brancas com peles finas e forasteiros, a partir daí a pelícila se torna menos documental e mais fictícia.

   Porém o que vale ressaltar do filme é o link que o diretor faz da garrafa da coca-cola com uma tribo africana virgem, inicialmente trazando alegria e a posteriori trazendo tumulto e desavenças. 

  Assim como é no capitalismo também. Não acho, de modo algum, que o comunismo ou outra forma de governo seja menos maléfica do que o capitalismo, acho que este é o menos pior para nos governar com o mercado ditando o ritmo, porém esse filme me fez refletir de como ele pode ser benéfico ou maléfico, dependendo da forma que for usá-lo. Mas isso já uma questão política, e sobre o filme se estiver afim de ver alguma coisa diferente do que é acustumado ver, vale a pena.


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