28/08/2011 às  09:00

MANÍACO, de JORDAN MELAMED, DEBATE VALORES HUMANOS

UM filme encontrado nas locadoras


Foto: DIV
Somente em locadoras. Um filme também para ser visto pelos jovens
  Os valores do politicamente correto mais uma vez ganharam a parada, dessa vez no filme Maníaco, do Jordan Melamed- 2001, por uma sociedade moralista que criamos, não sei o porquê cargas d'agua tanta falta de senso pra eliminar esse tal moralismo que pode vir de fontes: religiosa, cultural, política ou comportamental (que é o caso da película), mas que o "bichinho" é forte não nos resta dúvida.
 
 O filme se roda em uma clínica psiquiátrica de reabilitação para jovens de 16,17 anos. O ápice peliculiano fica quando o principal orientador da clínica manda um sermão ao protagonista, e este que antes era violento, no instante em que se curva para as regras da clínica, entende-se que fica "curado" das coisas que fez antes ou que continuara a fazer na clínica.

  Porém minutos depois o tal protagonista ser provocado por um outro "maníaco" reencontra o seu instinto natural de instigador e justiceiro e ele praticamente mata o seu algoz a socos.

  Como toda película que se preze, uma estória de amor estava no meio pra fazer o roteiro descer redondo; estória essa louca, por isso mesmo, muito mais de amor do que as ditas comuns.

  Quando escrevo que mais uma vez o politicamente correto ganha dos fatos reais, ou seja, da vida real, é porque tiraram a essência da natureza (personalidade) do protagonista, dando em alguns momentos a sensação, pelos menos a mim, de que as paredes sociais sempre terão de ser obedecidas e nada se pode fazer, ponto final.

  Particularmente acho que os "muros" ou valores que a sociedade se auto definem como corretos em muitos casos não o são, por exemplo, como no caso fictício desse filme.

  Ninguém é mais um (+ 1) igual ao outro, e por isso a não concordância com o rumo que o roteiro desse filme se desfecha; justamente por castrar personagens que tenham um "ar" mais visceral e talvez mais justiceiro ou revoltado, tenham sempre de se dar mal, com os burros n'água.

  Um detalhe: o filme era americano. Longe de mim em afirmar que tudo que venha dos USA é ruim, pelo contrário. Lá existe um festival para películas alternativas chamado Sundance, que é ótimo, porém a maioria dos filmes tradicionais produzidos pelos USA são um saco de tão politicamente corretos que  são.

  Existe uma dúvida em relação a quem "inventou" quem nos USA: o cinema "inventou" o país ou foi o país que "inventou" o cinema. Acho que o cinema "inventou" aquele país, se tornando uma das suas principais indústrias, pena que na maioria, produzindo só besteira descartável.

  Outro detalhe do filme, é que tem censura para maior de 18 anos, sendo que o filme aborda personagens de 16 a 17 anos com problemas internos ou estórias de vida complicada. Se tem alguém que deve ver esta película é essa galera problemática dessa faixa etária ( que foi o meu caso na época, graças a Deus ou a quem quer que seja; sinceramente graças a mim mesmo não me tornei mais um ( + 1 ) na parede, como exalta a letra da música The Wall do Pink Floyd, na qual foi a primeira música que realmente me "tocou").

  Sorte que hoje quem quiser assistir o filme só em TV ou locadora, pois saiu do cinema há anos, se é que entrou, então agora está liberado para menores assistir. 

  "Quem manda no mundo são os loucos, e os caretas que morram" autor desconhecido.

  É nessa faixa etária que se torna a mais propícia para questionamentos de querer ou não querer ser mais um ( + 1 ) tijolo da parede capitalista, pois já não se é mais criança e tampouco adulto com os hormônios pentelhando.

  Então: sei que se conselho fosse bom não se dava, e sim se vendia (olha o capitalismo novamente aí), se permitam mais nessa época, e sabe de uma? Continuem se permitindo sempre, pois é a melhor forma de viver.

   Voltando aos personagens ditos problemáticos do  filme ou da vida real que encontramos a cada esquina, com o passar do tempo se tornarão ou marginais ou melhores pessoas, mas sem sombra de dúvidas saberão o principal:

  - Quem o são, e o que querem fazer ou não, e enquanto mais cedo se descobre  a sua real natureza de instintos , menos tempo se perde seja na decisão que for tomar, que muitas vezes não é a melhor aos olhos alheios desse nosso plano, mas para a pessoa que tomou a decisão , com certeza tenha sido, até mesmo porque essas pessoas de uma forma humana estranha tem uma outra percepção das coisas, e são , com certeza, as melhores pessoas do planeta.

  "Não julgue para não ser julgado", esta é de Jesus Cristo, segundo o Google. Se bem que atire a primeira pedra quem não julgou.


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