Miudinhas
Tasso Franco
12/02/2018 às  19:18

LEÃO rugiu para ACM NETO e lançou apenas cortina de fumaça na sucessão

Só depois do Carnaval é que a sucessão estadual ganhará novos rumos e suas definições


   MIUDINHAS GLOBAIS;
  
   1. O CARNAVAL ESTÁ chegando ao fim e na parte política a novidade do dia foi o vice-governador João Leão (PP) querendo dar conselhos a ACM Neto (DEM), em A Tarde, a quem chama de pejorativamente de 'menino'. Afimou que, se o gestor municipal tiver juizo não sai candidato a governador. 

   2. Leão, que já tentou emplcar seu filho Cacá Leão, deputado federal, como prefeito de Lauro de Freitas, sem conseguir, diz que entregar a Prefeitura ao pernambucano Bruno Reis (MDB) seria uma espécie de temeridade, visto que Reis não tem experiência administrativa, e se Neto fizer esse gesto e BR fracassar a culpa será de Neto.
   
   3. Ora, Leão, experiente na política, o "rei da selva' - por analogia - não fala nada sobre a possibilidade real de Neto sair candidato a governador e vencer o pleito. A eleição está indefinida, Neto lidera as pesquisas até agora divulgadas pela TV Record, daí que o jogo ainda esté em aberto, podendo acontecer uma vitória ou uma derrota, de ambos os lados. 

   4. Na política, alguém vence; e outro alguém, perde. Não há empate. E Neto já disse que, se perder, não morre por isso. Segue. Tem um projeto. Imagina-se que Rui deve pensar da mesma forma: se perder, segue em frente.
   
  5. A dificuldade maior talvez esteja para o próprio Leão, uma vez que o PP pode liberar seus partidários nos estados e pode fechar com determinadas candidaturas, inclusive com Neto. Não seria surpresa, por posto, Cacá Leão, na vice de Neto. Política dá voltas que a própria razão desconhece.
   
   6. Veja também que as possíveis chapas de Rui e de Neto sequer estão completas. Fala-se, no PT, Jaques Wagner, na vaga de Walter Pinheiro, como ocupante da disputa de uma vaga ao Senado; e a outra, disputam Lidice da Mata (PSB) e Angelo Coronel (PSD), vaga, hoje ocupada por Roberto Muniz (PP).

   7. Lidice disse hoje, em A Tarde, que a política não deve ser vista como uma matémática, quem tem mais votos entra. Em tese, sim, deve-se respeitar a história, os princiípios éticos e ideológicos, mas, no vamos que vamos, o que pesa mesmo é a matemática. Foi assim que Wagner quebrou a espinha dorsal do 'carlismo" (de ACM) agregando Otto Alencar e outros e ganhando de Paulo Souto, em 2006.
   
   8. E foi assim que Wagner se reelegeu e elegeu Rui. Então, voto pesa. Matemática pesa muito. E o governador vai seguir a regra clássica matemática, de que, quem tem mais farinha do saco leva. Daí que a segunda vaga está mais para Coronel do que para Lidice. 

   9. A não ser que seja rifado o "Leão" abrindo vagas para Lidice e Coronel. Como disse arriba, tudo é possível na política. Agora, no entanto, é esperar passar o momo e começarem as rodadas de conversas políticas. Há tempo para tudo. E Leão, põe aí uns foguetinhos e fumaças no final do momo, sem quaisquer efeitos práticos.
                                                                 ******
   10. O público que curte o Carnaval do Pelô tem a oportunidade de conhecer a história da Revolta dos Búzios, tema deste ano, e conferir a programação diária do circuito, com a ajuda do celular. Ao longo do circuito Batatinha, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia instalou painéis e distribuiu abanador (ventarolas) com QR Code.

    11. Ao posicionar o celular para ler o código nas ventarolas, popularmente conhecida como abanador, o cidadão tem acesso a conteúdo especial sobre a Revolta dos Búzios, os heróis do movimento que 220 anos atrás lutou pela independência do Brasil, pregou a igualdade e defendeu o fim dos preconceitos. 

    12. O uso do QR Code permite novos processos interativos com o público, com adição de camadas informativas, a partir de mídias locativas e materiais impressos. A tecnologia é um recurso adicional para uma ligação entre a comunicação online e a comunicação offline.  

    13. A tecnologia busca facilitar a reflexão de se brincar o carnaval sem esquecer de reverenciar a história de luta de um povo. Em uma época de intolerância entre os mais diversos segmentos da sociedade, lembrar dos quatro heróis e mártires da Revolta do Búzios, Lucas Dantas, Manoel Faustino, Luiz Gonzaga e João de Deus é fundamental para valorizar a nossa história.

   14. Por meio do QR Code, os foliões podem também acompanhar a programação diária do Pelourinho. Para isso basta fotografar com o smartphone ou com o tablet o QR Code localizados nos painéis ao longo do circuito, que a informação surge, automaticamente, na tela do dispositivo móvel. Em alguns aparelhos a leitura pode ser realizada pela própria câmera fotográfica, em outros modelos é necessário baixar aplicativos específicos para a leitura do QR Code. 
   
   15. A Prefeitura divulga nesta terça-feira (13), penúltimo dia de Carnaval, dados que demonstram o crescimento do número de foliões na festa deste ano, em coletiva a ser realizada às 10h, na Sala Oficial de Imprensa, na Praça Dois de Julho, no Campo Grande. Além disso, será apresentado, na ocasião, o balanço mais recente sobre o evento. 

   16. Estarão presentes os secretários municipais de Mobilidade, Fábio Mota, da Saúde, José Antonio Rodrigues Alves, e o chefe da Guarda Civil Municipal, Maurício Lima.
   
   17. Quando Benito Gama era secretário de JH aumentou de uma fala só 200.000 foliões. Vamos aguardar os números da PMS. Na época, BG falou em 2.200.000 foliões.

   18. Para o vereador Moisés Rocha (PT), foi visível na Mudança do Garcia, na tarde desta segunda-feira (12), o crescimento da mobilização popular e da militância, “em função da insatisfação das pessoas, inclusive da classe média, com a política implantada no país após o golpe que tirou a presidente Dilma”.

   19. Segundo ele, os protestos contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a Lei da Terceirização dominaram a manifestação popular; “As pessoas perceberam que só os trabalhadores e pretos perderam com esse golpe e estão reagindo”. Usando o boné do Ilê Aiyê, Moisés Rocha frisou que a Mudança do Garcia e a saída do bloco afro conhecido como “O Mais belo dos belos”, do bairro do Curuzu na noite de sábado, “são os dois momentos mais emblemáticos do Carnaval de Salvador”. 
   
   20. Discurso 'véi', mas, vale.
   
   21. Dica cristã: No dia 14 de fevereiro, às 14h, o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, concederá entrevista durante coletiva de imprensa, sobre a Campanha da Fraternidade 2018, que este ano tem como tema "Fraternidade e superação da violência".

   22. O evento será no Centro Arquidiocesano de Pastoral - Cúria Metropolitana de Salvador (Avenida Leovigildo Filgueiras, 270, Garcia).
   
   23. Vice-presidente da Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente, a vereadora Rogéria Santos (PRB) abraçou com disposição a campanha “Oxe Mainha”, lançada pela Câmara de Salvador. Nesta segunda-feira (12), ela visitou dois dos abrigos para filhos de ambulantes instalados nas escolas Teixeira de Freitas e Senhor do Bonfim, além do posto do Conselho Tutelar, para observar os registros relacionados ao segmento.

   24. “Só do início da Avenida Sete de Setembro até aqui o Campo Grande, um trecho pequeno, eu fotografei 12 casos de crianças e adolescentes trabalhando. Infelizmente esta ainda é uma realidade preocupante”, frisou Rogéria. Segundo ela, esse é um tema que necessitará ser discutido imediatamente, envolvendo toda a rede de proteção, já para a organização da festa de 2019. 

   25. A conscientização dos pais para a proteção das crianças é outra necessidade apontada por Rogéria, que também tem percorrido bailinhos e desfiles de blocos infantis: “Vi crianças de colo do lado dos trios, expostas a um som tão alto que incomoda até aos adultos”.

   26. “O que vemos é o carnaval revigorado, sem cordas, com grandes artistas vindo para a Avenida Sete, revitalizando o circuito”, afirmou o vereador Maurício Trindade (DEM), no camarote oficial da Câmara de Salvador, no Campo Grande, nesta segunda-feira (12). 

   27. Além de destacar o apoio da Casa Legislativa aos movimentos populares e aos camarotes social e da diversidade na festa, o legislador elogiou a oferta de serviços públicos nos circuitos do  carnaval, como o transporte coletivo, a limpeza urbana e a segurança pública.

    28. De acordo com Maurício Trindade, a folia está cada vez mais democrática. “Nó nós temos os camarotes, os blocos, os afoxés, temos todas as tribos aqui no carnaval”, disse. O atual modelo da festa, segundo ele, permite que as pessoas se divirtam como nos “carnavais de antigamente”.

   29. Presente no Camarote da Câmara Municipal, no Circuito Osmar (Campo Grande), o vereador J. Carlos Filho (SD) parabenizou a prefeitura pela democratização do Carnaval de Salvador. “A iniciativa dos blocos sem cordas fortaleceu a festa e trouxe de volta o povo para as ruas”, afirmou, nesta segunda-feira (12).

   30. Atento às questões que envolvem o transporte público e a categoria dos rodoviários, J. Carlos Filho destaca o planejamento do serviço em 2018. “Está mais organizado que os anos anteriores e creio que a prefeitura esteja observando o que precisa ser melhorado para o próximo ano”, disse, saudando os rodoviários que estão trabalhando na festa momesca.  

   31. Após participar da tradicional Mudança do Garcia, como faz todos os anos, a vereadora Marta Rodrigues (PT) disse que estranhou a presença de cinco trios-elétricos, o que na sua opinião descaracterizou a festa. “O interessante da Mudança são as manifestações populares, as charangas, os mini-trios, a irreverência. Acho que tirou um pouco da tradição”, frisou.

  32. Foliã assídua da Mudança do Garcia, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) enfrentou a chuva forte que caiu para fazer todo o percurso da manifestação popular que classifica como “a maior e mais tradicional, autêntica, do Carnaval de Salvador”. 

   33. A defesa da democracia foi a palavra de ordem desta edição, segundo ela. “O grito ‘Fora Temer’ marcou todas as alas e grupos, assim como o protesto contra a Reforma da Previdência”, resumiu Aladilce, que participou da Mudança junto com o grupo de trabalhadores em saúde mental, levando a mensagem da assistência inclusiva e antimanicomial. 


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