Economia

Setor atacadista e distribuidor do Nordeste debate sobre segmento

Setor atacadista e distribuidor do Nordeste reuniu cerca de duas mil pessoas
Pedro Carvalho , Salvador | 15/10/2017 às 22:29
Casa cheia e debates
Foto: Jailton Suzart

 
O setor atacadista e distribuidor do Nordeste, que movimenta mais de R$ 65,6 bilhões anuais, reuniu representantes das maiores empresas do ramo, no 1º Encontro dos Agentes de Distribuição da região, encerrado neste domingo (15) na Bahia. O evento, que começou no último dia 12, no Vila Galé Marés Resort, em Guarajuba, no litoral norte, contou com a presença de cerca de duas mil pessoas, incluindo representantes da indústria e do varejo, fornecedores, autoridades e lideranças ligadas às entidades do segmento.

Antônio Cabral, presidente da Associação dos Agentes de Distribuição da Bahia (ASDAB), entidade anfitriã, destacou a importância do evento, que aconteceu conjuntamente com o 15º Encontro dos Agentes de Distribuição da Bahia. “Entregamos conhecimento, negócio e entretenimento equilibrado”, afirmou, ao destacar as oito palestras realizadas e a Feira de Negócios, que contou com participação de 53 empresas dos setores industrial e de serviços.

Palestras - As mudanças na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que entrarão em vigor em 11 de novembro, foram apresentadas durante palestra do juiz do Trabalho da 5ª Região, Daniel Gaspar. O público presente ouviu com atenção sobre os impactos da nova lei 13467/17, que apresenta diversas novidades nas relações entre empregadores e empregados. Já o comentarista político da Globo News e do Portal G1, jornalista Gerson Camarotti, falou sobre o atual cenário político e as perspectivas até o próximo ano, quando acontecem novas eleições. Ele discorreu sobre questões como governabilidade, Governo Temer, Operação Lava Jato e a força da democracia brasileira.

Na Bahia, o setor atacadista e distribuidor movimenta anualmente mais de R$ 11,7 bilhões (Nielsen 2016) e gera cerca de 50 mil empregos diretos. As empresas baianas contam com uma frota de cerca de 13 mil veículos, que garantem a distribuição e o fornecimento a cerca de 70 mil pontos de venda, entre pequenos e médios estabelecimentos varejistas que não têm volume de pedidos para adquirir produtos diretamente dos fabricantes. “Se existe um mercadinho ou mercearia nos lugares mais longínquos deste estado é porque existe o distribuidor”, destacou.