Economia

Fortalecimento da Biofábrica de Cacau é discutida na SDE

O deputado Marcelino Galo ressaltou o papel desenvolvido pela Biofábrica no apoio a agricultura familiar
Dep Marcelino Galo , da redação em Salvador | 20/06/2017 às 19:48
Fortalecimento da Biofábrica de Cacau é discutida na SDE
Foto: DIV
O fortalecimento do Instituto da Biofábrica de Cacau (IBC) foi debatida nesta terça-feira (20), em audiência articulada pelo deputado Marcelino Galo (PT), na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, em Salvador, com o secretário Jaques Wagner e o engenheiro agrônomo e diretor geral do IBC, Lanns Almeida. O encontro também contou com a participação de Joelson Ferreira, da Teia dos Povos, e de representantes do Instituto EcoBahia. 

Na reunião, se discutiu a importância da Biofábrica para o desenvolvimento territorial e o secretário Jaques Wagner garantiu apoio em ações que fortaleçam a atuação do IBC na Bahia. O deputado Marcelino Galo ressaltou o papel desenvolvido pela Biofábrica no apoio a agricultura familiar, na preservação e recuperação da Mata Atlântica e das matas ciliares.

“A Biofábrica de Cacau é um agente fundamental para o desenvolvimento territorial sustentável e para a geração de postos de trabalho no nosso estado. Seu trabalho de recuperação, restauração e preservação da mata atlântica e da mata ciliar faz um contraponto, fundamental, à crise hídrica enfrentada pelo sul da Bahia, que está muito ligada ao desmatamento. A Biofábrica exerce ainda papel preponderante no fortalecimento da soberania alimentar pela agricultura familiar e agroecológica. O conjunto do seu trabalho, social, ambiental e econômico, que, por outro lado, faz o enfrentamento de forma inteligente a crise hídrica, a desigualdade e ao desemprego que afetam o sul baiano, revela sua importância estratégica indispensável para o desenvolvimento da Bahia”, afirmou Galo.  

No parque do instituto são produzidas mudas de outras frutas, além do cacau, entre elas banana, abacaxi, graviola, cupuaçu, açaí e goiaba. São produzidas ainda 26 cultivares de mandioca, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de mudas de essências florestais, a exemplo do Cedro, Pau Brasil, Ipê e Matataúba. A Biofábrica é constituída por 50 hectares de jardins clonais, quatro hectares ocupados com 20 viveiros, com capacidade para 4.400.000 mudas, por ciclo, e um laboratório de micropropagação vegetal construído em uma área de 546,11m². Possui ainda, estrutura de escritório, almoxarifado, oficina, depósito, estação de tratamento de água e setores de produção e de comercialização/distribuição, mantidos por um quadro técnico/operacional de 95 colaboradores.