Com a paralisão dos rodoviários em Salvador a greve geral contra a reforma da previdência prejudica o comércio e alguns bancos, mas, tudo funciona normalmente na cidade - supermercados, shoppings, clinicas, centros comerciais, etc - com a presença de poucos clientes. Nos gabinetes médicos do Hospital Português sempre com grande movimento de pacientes a demanda foi pequena.

  O metrô opera dentro da normalidade mas faltam os ônibus para o transporte complementar. Com isso, muita gente ficou impedida de se dirigir ao local de trabalho. Há também bloqueio de avenidas importantes como avenida ACM, onde manifestantes impediram o acesso às vias pelos veículos desde o início do dia. A Polícia Militar da Bahia (PMBA) tem atuado para tentar fazer com que as lideranças do ato liberem ao menos parte das vias, possibilitando o fluxo dos veículos.

A informação do Sindicato dos Rodoviários do Estado da Bahia é de que nenhum dos cerca de 2,7 mil veículos da frota regular deverá circular durante todo o dia. Para tentar facilitar a vida de quem precisa sair, a Prefeitura de Salvador informou ter montado um "plano B" autorizando a circulação de 300 ônibus e micro-ônibus do Sistema de Transporte Especial Complementar (STEC).

Algumas garagens da Concessionária Integra permanecem com os portões fechados desde a meia-noite desta sexta-feira. Na Garagem G3, Suburbana, os portões estão fechados e nenhum dos 140 ônibus da garagem saíram para serviço.

Conforme diretores da Central Única dos Trabalhadores (CUT/BA), está prevista às 15h uma caminhada da praça do Campo Grade até a praça Castro Alves, no centro da cidade, que deverá contar com a participação do sindicato dos petroquímicos, que atuam no Polo de Camaçari, cidade vizinha a Salvador.