Direito

PROTESTO CONTRA FECHAMENTO DA ESCOLA DOS ÓRFÃOS DE SÃO JOAQUIM

Pela permanência da escola
Doris Pinheiro , Salvador | 12/07/2018 às 17:13
Casa Pia
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Professores, alunos e seus familiares estão neste momento lutando publicamente contra o fechamento da Casa Pia e Colégio dos Órfãos de São Joaquim, que possui três sedes, na Calçada, Pelourinho e Barbalho, e atende a cerca de 2.200 jovens de Salvador, da educação infantil ao ensino médio. Eles pedem o afastamento do provedor Otavio Tourinho Dantas.

Uma petição pública endereçada ao governador do Estado da Bahia, ao prefeito de Salvador, à Câmara dos Deputados, ao Secretário Estadual de Educação do Estado, ao Conselho Estadual de Educação, e à Mesa Administrativa da Casa Pia e Colégio dos Órfãos de São Joaquim e ao Ministério Público do Estado da Bahia explica as razões do protesto.  

 

“A nossa campanha é: 

- Lutar contra o fechamento da nossa escola;

- Lutar contra o desemprego de profissionais que ajudaram na formação pedagógica dos nossos filhos; 

- Lutar contra o encerramento de um ensino de qualidade; 

- Contra as mudanças que ocorreram na instituição, assim expondo os nossos filhos;

- Devolução das catracas e das câmeras pela segurança de nossos filhos e professores;

- Devolução das rampas de acessibilidade para os alunos e professores necessitados; 
- Na questão disciplinar, manutenção dos fardamentos já comprados pelas famílias e das práticas de respeito mútuo; 

-A permanência do regime e ordem militar, já  que é esse um dos diferenciais da Casa Pia;

- Permanência das Cias - Atividades Extra Curriculares que contribuem para o desenvolvimento sócio pedagógico dos nossos filhos;

- A manutenção dos setor de psicopedagogia, pelo bem daqueles que o provedor não quer em "sua" escola;

- A autonomia pedagógica, financeira e administrativa da escola quanto a entidade mantenedora, prevista na LDB; 

- A continuidade das unidades do pelourinho e Barbalho, hoje ameaçadas de fechamento;

- Término das interferência do Provedor no projeto pedagógico da escola, proibindo Futebol, equoterapia, desfile do 2 de Julho e do 7 de setembro, alegando que "na minha escola não admito futebol".