Cultura

IPAC desenvolve vistorias e orientações na Chapada e Sudoeste da Bahia

A ação integra a implantação do programa de política pública para a proteção dos bens culturais materiais
Ascom IPAC , Salvador | 06/12/2018 às 18:49
Caculê
Foto: div

Até final de 2019 técnicos especialistas do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), estarão visitando diversos municípios da Bahia. A ação integra a implantação do programa de política pública para a proteção dos bens culturais materiais que está sendo empreendido pela Diretoria de Projetos Obras e Restauro (Dipro) do IPAC. "A salvaguarda e a proteção de bens culturais tangíveis da Bahia deve ser integrada, unindo e articulando a sociedade civil e as diversas instâncias dos poderes públicos municipais, estaduais e federais", afirma o diretor da Dipro/IPAC, arquiteto Felipe Musse. 

Segundo Musse, já foram visitados alguns municípios da Chapada Diamantina, na região central do estado, e do Sudoeste da Bahia. “Em novembro visitamos Caetité, Guanambi, Érico Cardoso, Piatã, Abaíra e Itaberaba”, diz o dirigente estadual. As equipes do IPAC foram compostas por técnicos especializados em arquitetura e restauração. Eles participaram de seminários locais e atenderam pedidos das prefeituras municipais para vistorias em imóveis de importância histórica, perímetros de tombamento e orientações técnicas para agentes municipais e a sociedade civil organizada.

 POLIGONAL e IMÓVEIS – “Não é somente Salvador que tem de um importante acervo arquitetônico-histórico, mas também centenas de cidades baianas que dispõem de imóveis e obras de arte extremamente relevantes para a história e a cultura do nosso estado”, destaca Felipe Musse. Para ele, o mais importante foi que no caso de Caetité o convite partiu da sociedade civil organizada, com participação efetiva do Ministério Público do Estado que é sediado em Guanambi, mas o seu promotor está constantemente em Caetité.

 A cidade tem onze bens culturais tombados oficialmente como Patrimônio pelo Estado da Bahia e uma poligonal de proteção estadual do centro histórico da cidade que reúne cerca de 400 imóveis de relevância urbanístico-arquitetônica. Ainda no mês de novembro os especialistas do IPAC participaram  das ‘Oficinas Teóricas e Práticas de Conservação e Restauro em Bens Edificados e Integrados’ promovida pela Associação da Memória e do Patrimônio Cultural de Caetité (AMPC). “Além disso, temos demandas de outros municípios e aproveitamos fazer orientação técnica a cada prefeitura”, completa o diretor Musse. Integrando a programação, a equipe do Dipro promove também palestra em faculdade de arquitetura em Guanambi.

 METAS 2019 – Também através da Dipro, o IPAC realizou nos últimos três anos serviços de manutenção e conservação de 60 imóveis de propriedade do Estado e que estão no perímetro do Centro Histórico de Salvador. Dentre eles, destacam-se as reformas nos Largos Tereza Batista, Quincas Berro D’água e Pedro Arcanjo, além de três estacionamentos no Pelourinho que estavam com processos na Justiça.

 Até o fim de 2019 o IPAC tem como meta realizar orientações especializadas e serviços nos territórios de identidade da Chapada Diamantina, do Sisal, Litoral Sul, Baixo Sul, Sertão do São Francisco, Bacia do Paramirim, Litoral Norte, Agreste Baiano e Portal do Sertão. A Dipro/IPAC também promove restauros de peças de arte e imóveis sob sua responsabilidade. Acesse: www.ipac.ba.gov.br, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, twitter ‘@ipacba’ e instagram ‘@ipac.ba’.