Cultura

REI e RAINHA do Benin visitam a Casa de seu país no Pelourinho

ntes da chegada à Casa do Benin, a Associação Afro-ameríndia (AFA), recepcionou a Comitiva Real no Curuzu em direção ao Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe, primeiro terreiro tombado pela Lei Municipal
Da Redação , Salvador | 20/03/2018 às 13:10
Casa do Benin recebe visita da Família Real beninense
Foto: Bruno Concha

A Casa do Benin, no Pelourinho, recebeu, nesta segunda-feira (19), a visita da Comitiva Real do Benin, composta pelo rei Daagbo Hounon Owamenou e sua esposa, a rainha Acakapo Kpesi Ko'Ndodo, e do rei de Agouagon, de V. M. Kenoun Gustave Espoir. A família está na cidade em razão do Fórum Social Mundial 2018, e demonstrou satisfação e disposição durante a visita ao museu que conta um pouco da história da sua terra natal.

O gerente de Equipamentos Culturais da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Chicco Assis, recebeu a comitiva, destacando a importância da visita no ano em que o local completa três décadas de existência, ressaltando que “a Casa representa um espaço de diálogo e intercâmbio entre Brasil e África”.

A arte-educadora Régia Ribeiro conduziu a todos numa visita guiada em francês pelo espaço museal, explicando desde a exposição permanente com obras trazidas do Golfo do Benin, passando pela mostra itinerante Afèto, com fotografias feitas pelo fotógrafo Róger Cipó registrando a relação de afeto dentro dos terreiros de Candomblé em São Paulo, até o anexo, onde fica o Tata Somba, tenda africana com mesa redonda ao centro que pode ser usada para as refeições, bem como reuniões.

Antes da chegada à Casa do Benin, a Associação Afro-ameríndia (AFA), recepcionou a Comitiva Real no Curuzu em direção ao Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe, primeiro terreiro tombado pela Lei Municipal 8.550/2014. Eles foram recebidos por Doté Amilton de Sogbo, sacerdote do Terreiro. "Momento histórico, onde África e Brasil reafirmam seus laços ancestrais reforçando todo legado do Culto aos Vodun na Bahia e no Brasil”, afirma Leonel Monteiro, presidente da AFA.